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Espiga, Paulo Bala, Cigano, Lilica, Diabo Encarnado, Diabo Loiro, Rapa de Tacho e Tempero Arisco. Parece escalação de time de futebol society. Mas todos estes apelidos foram criados para uma só pessoa. Assim como Fernando Pessoa, no uso de seus heterônimos, Arilson de Paula Nunes também atende por várias alcunhas.
Ídolo no Flamengo, Grêmio e Palmeiras, o ex-atacante Paulo Nunes só não tem mais epítetos do que títulos. Foi tricampeão da Copa do Brasil (90,97,98), bi Brasileiro (92 e 96) e da Libertadores (95 e 99), além de vencedor de quatro estaduais (por Flamengo, Grêmio e Corinthians) e de uma Copa América (97) com a seleção brasileira. O artilheiro goiano (nasceu em Pontalina) só não ergueu taças no Benfica (Portugal), Gama e Al Nassr. E se aposentou no Mogi Mirim, em 2003, após "ajudar um amigo em quatro jogos".
Gaiato inveterado na arte de comemorar gols, Paulo Nunes garante ter três almas: flamenguista, gremista e palmeirense. E, apesar da aparência multifacetada, o coração só tem um dono.
Sempre torci para o Flamengo. Desde os oito anos, quando comecei a acompanhar futebol, já tinha fascínio pelo time que comecei a minha carreira - afirma. |
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